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Coronavírus e seus efeitos psicológico e financeiro, por Priscila de Paula, Advogada, membro da Comissão da Jovem Advocacia da OAB Guarulhos

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Coronavírus e seus efeitos psicológico e financeiro, por Priscila de Paula, Advogada, membro da Comissão da Jovem Advocacia da OAB Guarulhos:

Vamos falar a respeito do Coronavírus e seu impacto econômico e psicológico.

Um vírus que mudou a rotina do mundo todo, e que pode causar um grande impacto, não apenas econômico mais também agravar a saúde mental de muitas pessoas, que não esperavam uma situação crítica que estamos atravessando, um cenário assustador em tão pouco tempo.

Hoje vivemos restrições por todos os lados, essas por orientação dos órgãos governamentais e que devem ser cumpridas, para salvar vidas.

Lembrando também das imposições que fizeram quase “tudo” parar, sim eu disse quase tudo, tais como empresas, ambulantes, lojas, etc.

Hoje as empresas estão atravessando muita dificuldade para manter empregados, com os impactos financeiros que o coronavírus esta causando mundialmente.

Entre alguns desses impactos sofridos, não apenas em relação as finanças podemos citar um bem agravante a “pressão psicológica” e a ansiedade, que está assombrando os empresários, profissionais informais, entre outros, pois os mesmos estão vivendo essa agonia, e não tem como prever o que ocorrerá nos próximos dias.

E por não poderem trabalhar, não estarem no mercado produzindo, e suas finanças estão totalmente vulneráveis, afinal tudo aconteceu de forma rápida, o que não houve possibilidade de tomar medidas para que talvez houvesse uma estratégia em minimizar toda essa situação.

Isso realmente causa um desespero psicológico, dentre outros sentimentos tais como de impotência, pois tem que ser respeitadas as regras de paralização, não há o que discutir quanto a isso, mas a paralização das finanças é quase impossível, e se parar para pensar muitos estão no mesmo barco.

É obvio que existem ramos de atividades que tem possibilidade de produzir através do “home-office” mas não são todos, ao contrário muitos dependem por exemplo exclusivamente da “prestação de serviços”, que dependendo do tipo, neste momento não tem como ser exercida.

Cabe lembrar também do profissional informal tais como o pedreiro, o pintor, o que vende pano de chão no farol, o sorveteiro, a banquinha do churrasco, como esses vão atravessar essa crise? quais são os pensamentos dessas pessoas nesse momento, será que estão em paz “dormindo” e vivendo em sua quarentena, aguardando tudo voltar ao normal?

Como já mencionado a saúde é algo indiscutível e as regras que estão sendo passadas devem ser levadas muito a sério, pois estamos falando de vida, por um outro lado cabe uma reflexão quanto ao nosso futuro financeiro (bem próximo) como essa mesma vida vai alimentar-se, vestir-se, pagar contas de consumo, se não há emprego e ou forma de trabalhar, como tudo isso vai acontecer?