No momento, você está visualizando Semana de Combate à LGBTIFOBIA

Semana de Combate à LGBTIFOBIA

Acreditamos que a melhor forma de combater o preconceito e a discriminação é com conscientização e conhecimento.
O ser humano tende a repelir o desconhecido, até mesmo como instinto de proteção.
Assim, em continuidade às comemorações iniciadas em 17.05, dia Internacional de Combate à LGBTIfobia, traremos durante essa semana informações ligadas à comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais (LGBTI+).
Assim, havemos que diferenciar orientação sexual de identidade de gênero.
Orientação sexual diz respeito a quem o indivíduo volta seus interesses românticos e sexuais, são lésbicas, gays, bissexuais, assexuais, entre outras possibilidades de demonstração da sexualidade. Nenhuma delas corresponde a patologia e todas devem ser respeitadas.
A identidade de gênero, diz respeito à forma como a pessoa se vê e se entende como indivíduo e na sociedade como homem ou mulher. Pode ser cisgênero, transgênero, intersexual, queer, não binário, entre outras possibilidades de expressão. Não está ligada à sexualidade.
Hoje trataremos das lésbicas, o “L” da sigla.
A expressão vem do latim “lesbius”, que se referia aos habitantes da ilha de Lesbus, centro cultural em que entre os séculos VI e VII, a poetisa Safo escrevia poemas sobre amor e beleza dirigidos à mulheres e, assim, o relacionamento entre mulheres passou a ser chamado de lesbianidade ou safismo, mas só no século XIX, ganhou o termo hoje empregado, “lésbica”.
Lésbica é uma mulher cis* ou mulher trans** que tem atração sexual e/ou romântica por outras mulheres cis ou trans. Não estão ligadas a padrões de comportamento ou vestimenta.
A luta lésbica no Brasil, alcançou muitos avanços com benefícios trabalhistas, previdenciários e reconhecimento de direitos civis e criminalização da lesbofobia.
Ainda assim, socialmente a invisibilidade lésbica é uma realidade, negando-se a possibilidade de uma mulher estabelecer relações sexuais e de afeto amoroso com outra.
Não raro há relatos de estupros corretivos para que a lésbica “aprenda a gostar de homem” ou negativa de atendimento ginecológico sob o argumento de que não há como a lésbica ter vida sexual ativa.
Afirmações como: “é só uma fase” ou “ainda não encontrou o cara certo” são rotineiras.
Isso sem contar no fetiche masculino de que, duas mulheres juntas serviriam apenas para satisfazer a um homem.
Dia 29 de agosto marca o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, data criado em 1996 no 1° Seminário Nacional de Lésbicas. Já em 2003, dia 19 também foi celebrado como o Dia Nacional do Orgulho Lésbico, em razão da morte da ativista Rosely Roth. O dia 29 de agosto se tornou símbolo da luta das mulheres lésbicas por seus direitos, contra a lesbofobia, e por sua colocação na sociedade e o combate a todo tipo de opressão e violência.
Glossário
*Mulher cis – pessoa que nasceu com o órgão genital feminino, e se identifica como mulher.
**Mulher trans – pessoa que não nasceu com o órgão genital feminino, mas se identifica como mulher.
A OAB Guarulhos, cumprindo seu compromisso institucional com a proteção dos Direitos Humanos, repudia firmemente qualquer forma de preconceito e/ou discriminação em razão de orientação sexual e identidade de gênero, levando às autoridades competentes as denúncias que lhe são encaminhadas.
LGBTIfobia MATA. Não se cale, denuncie!

#oabsempreatuante
#oab57guarulhos